sábado, 18 de agosto de 2012

Travesti ganha titulo de doutorado

Luma Andrade defendendo sua tese de doutorado (Imagem retirada do site de noticias G1)

Por Elkia Carminati 


Vencer preconceitos e ultrapassar barreiras sociais. Assim podemos chamar a conquista da travesti, Luma Andrade, 35 anos, responsável por ocupar a primeira colocação e ao titulo de doutora em educação do pais. 

Sua tese foi tão relevante que a mesma foi direcionada pela banca a publicar o material. Para Luma “A publicação da tese indica o quanto o assunto e relevante para a sociedade” ela conta ainda que “sua vida também serviu de inspiração para a pesquisa”.

A tese composta de 95 casos retrata a evasão involuntária de travestis de escolas cearenses. Fatos que a família aceita com certa facilidade, porem as escolas tentam um sentido inverso mudar essa realidade. 

Luma decidiu mudar de vida, após receber o registro em documentos sem a necessidade da operação para a troca de sexo.


Saiba mais sobre o assunto: http://glo.bo/PtsIEz

Fonte: G1

terça-feira, 10 de julho de 2012

Rádio Estúdio é inaugurada no Dia Mundial do Rock

Imagem meramente ilustrativa retirada do Google Imagens
Por Edilza Torres


Fugir da mesmice, essa é a mais nova rádio vão deixar os internautas cada vez mais comunicados com o mundo da música. A Rádio Estúdio tem como objetivo prestar um serviço de informação de qualidade, buscando muito interatividade, músicas, entrevistas, programas especiais de todas as tribos fazendo com que o internauta participe a todo o momento.


“Vamos dar destaques às notícias que vão fazer a diferença na vida das pessoas e apostar nas iniciativas que contribuam para o bem comum, é preciso de fato fazer a diferença”, informou Luciano Lima, jornalista que vai coordenar os trabalhos da Rádio.


De acordo com apresentador do programa “Na Rota do Rock”, Cristiano Porfírio, a rádio será uma boa oportunidade para que todos possam conhecer e apreciar o que está sendo produzido pelos artistas do DF. “Teremos a chance de entrar na casa das pessoas em vários cantos do mundo”, disse.


A Rádio Estúdio entra no ar definitivamente dia 13 de julho, Dia Mundial do Rock, onde será feita uma homenagem ao estilo musical que revolucionou o mundo inteiro. Mais é bom lembrar que nem só de rock´n´roll viverá a rádio. Sambas de raiz, rap e o hip-hop farão parte da programação, com artistas de todo o mundo fazendo a diferença musical, sem esquecer é claro do apoio aos artistas do DF.


Descubra você mesmo o mais novo conceito em rádio web, a partir do próximo dia 13. Acesse www.radioestudio.com.br e confira toda a programação.


Fonte: Redação 

domingo, 8 de julho de 2012

Projeto isenta bicicletas da incidência de IPI

Bornier: governo tem que adotar politicas que reduzem o uso de automóveis 


A Câmara analisa o Projeto de Lei 3965/12, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que isenta bicicletas e triciclos sem motor da incidência de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O deputado argumenta que o uso de bicicleta provoca benefícios de várias naturezas, como ambientais, na saúde do usuário e na redução dos níveis de engarrafamentos. 

“É dever do Estado adotar políticas públicas que favoreçam a saúde e a ecologia, sendo inegável que o aumento da utilização da bicicleta no transporte urbano, com a redução do uso do automóvel, trará imensos benefícios para a sociedade e para os indivíduos”, destaca Bornier.


“Ao mesmo tempo em que cresce a pressão de diversos segmentos sociais no sentido de que sejam construídas mais ciclovias, é relevante que o governo federal esteja em sintonia com essas aspirações da sociedade brasileira”, acrescenta.


Tramitação
O projeto tramita em 
caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive em seu mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Íntegra da proposta:
Reportagem - Rodrigo Bittar
Edição - Natalia Doederlein



sexta-feira, 2 de março de 2012

A perseguição


Imagem meramente ilustrativa retirada do Google Imagens

por Laiz Marinho


 Ao refletir da luz nos olhos, no início da manhã, o pensamento dispara: “Aí, meu Deus mais um dia de aula! Que vontade de faltar e nunca mais por os pés naquela maldita escola!”. A mãe grita: “Tá na hora de levantar, não quero atraso”.

Dentro de sua mente a resposta é não, mas ela sabe que é obrigada a ir. A cada passo que é dado até a chegar à escola, o coração dispara mais, as mãos começam a suar e o nervosismo toma conta. Naquele dia, mais um motivo para aborrecimento. No rosto está carregando um acessório novo, com aros e duas pernas: os óculos de grau.

Ao chegar atrasada à escola, acaba chamando mais atenção. Dentro da sala, os sorrisos maldosos se abrem e a primeira palavra que se ouve não é um bom dia e sim “agora também é quatro olhos”. Enfim, o dia ia ser longo.

O que foi relatado acima acontece todos os dias na mais variadas salas de aula do mundo. Esse fenômeno é conhecido como bullying.  Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva em seu livro sobre o assunto (Mentes perigosas nas escolas – Bullying), a palavra é de língua inglesa, que significa a união de atitudes repetitivas de um ou mais alunos com o objetivo de ofender, maltratar e humilhar, sem motivo aparente outra que é mais vulnerável ou tímida.

No Brasil, até pouco tempo esse termo não era muito conhecido. No país, de acordo com a Associação Brasileira de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), a primeira pesquisa sobre o assunto ocorreu, entre 2002 e 2003, na cidade do Rio de Janeiro.


No levantamento, participaram 5.428 alunos com idade média de 13,47 anos, de 11 escolas do Rio, sendo nove municipais e duas particulares. Foi constatado que 23% sofreram bullying durante a pesquisa, 15% admitiram que foram  humilhados várias vezes por semana, 60% afirmaram serem ofendidos dentro da sala de aula. As agressões mais frequentes são apelidar (54%), agredir (16,1%), difamar (11,8%), ameaçar (8,5%) e pegar pertences (4,7%).

Todos são vítimas nesse processo, sejam os que sofrem ou aqueles que agridem. Essas atitudes são reflexos da nossa sociedade, pois estabelece os padrões de beleza, vivência, moda e outros. Dessa forma, quem não se enquadra é taxado de esquisito, mal vestido, feio e tímido. Isso fica ainda mais aflorado na adolescência, época de mudanças.

As instituições de ensino, os professores e os familiares são peça fundamental nesse processo de choque de ideias e aparências. O problema, é que durante muito tempo o bullying foi considerado como “brincadeirinhas bobas”.
Essas brincadeiras de mau gosto acontecem também de dentro de casa. Os próprios pais ou parentes apelidam de forma pejorativa as crianças.  Comentário do tipo “nossa, mas esse menino é um bicho do mato”,  e outros são comuns dentro do ambiente familiar.

Só que essa “bobagem” interrompeu vidas. Suicídios e mais recentemente mortes em massa dentro de escolas.  Sem contar as interrupções em vida, quando a pessoa fica sem perspectiva de crescimento, não acredita em si e morre moralmente.

Todo o cuidado é pouco, os humanos são seres complexos, as reações podem ser diversas em relação ao bullying. O ditado é velho, mas serve para essa situação: “É melhor prevenir do que remediar”.

Como remediar a dor de quem perdeu um filho que se suicidou ou foi assassinado por esse motivo? De alguém que estaciona em um ponto da vida e não consegue superar as feridas do passado? Difícil, porém é a realidade e temos que lutar contra esse ato, que querendo ou não pode nos perseguir durante o resto de nossas vidas.