terça-feira, 24 de agosto de 2010

Diferentes formas de pagamento abrem debates

Imagem retirada do Google Imagem é meramente ilustrativa

Cotas abusivas na compra à prazo será tema de campanha com intuito de alertar os consumidores

Por Elkia Carminati


Com as facilidades do cartão de crédito e débito os consumidores muitas vezes acabam gastando mais e não se atentam aos valores cobrados a mais com a utilização do serviço. Entre as justificativas para a diferenciação de preços à vista e a prazo, está no fim da exclusividade entre as credenciadoras, que antes tinham argumentos como o aluguel dos equipamentos e as taxas administrativas.


O repasse aos clientes era defendido pelos empresários pelo alto custo da transação que chegava a 4,5% do valor da compra, ou seja, o cliente acabava pagando a mais do valor real do produto. Para Maria Inês Dulce, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), “Com a unificação das máquinas, a tendência é que a concorrência aumente e as taxas caiam”. Ela fala ainda “Não será necessário alugar vários equipamentos, pois será apenas um” conclui.

A Pro Teste o mês que vem vai lançar uma campanha que tem como objetivo conscientizar os consumidores sobre os riscos das diferentes compras. Segundo a coordenadora essas diferenças de preços contraria o Código de Defesa do Consumidor (CDC). De acordo com os artigos 39 e 51, inciso X, respectivamente. Nesses dois artigos fala que é considerado abusivo elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços e ainda variar o preço de maneira unilateral.

 
Segundo Maria Inês, “os empresários são responsáveis pelo aluguel de máquinas e taxas administrativas cobradas pela operadora de crédito ou débito” ela ressalta ainda “que os comerciantes podem negociar com as operadoras” conclui.


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