Imagem meramente ilustrativa retirada do Google Imagens |
Por Elkia Carminati
Apodrecer em vida esta e a principal consequência
para os usuários de Krokodil na Rússia. O nome dado à nova droga vem devido às consequências,
pois a pele da pessoa passa a ter um tom esverdeado e cheia de escamas, como a
de um crocodilo.
A nova droga surge a partir de uma mistura de
codeína, um analgésico opióide que pode ser
comprado em qualquer farmácia russa sem receita medica, gasolina, solvente
acido hidrocloridrico, iodo e fosforo vermelho.
Por
ter um preço baixo cerca de R$10, tem sido alternativa para os usuários de heroína.
A facilidade na obtenção dos componentes químicos para a produção da droga e
mais um atrativo.
Assim
como a heroína, a krokodil também e uma droga injetável. Por ser um composto derivado da morfina, o
local aonde foi aplicada a dose química fica anestesiado e aos poucos grangrena
e provoca dores insuportáveis.
O
tempo máximo de vida de um usuário de krokodil e de apenas 2 anos e são raros
os casos de cura. Amputação dos membros ou limpeza das áreas apodrecidas são comuns
nas emergências nos hospitais russos.
A codeína
e vendida no Brasil apenas com receita medica, mas no caso da Rússia e o analgésico
mais popular assim como: Canadá, Israel, Austrália,
França e Japão. O risco de epidemia nesses outros países e muito grande já que não
existe a proibição do analgésico.
O Ministério
da Saúde da Rússia informou que existe um projeto onde permitiria a venda da codeína
apenas sob prescrição medica, mas para os donos de farmácias não e vantagem
haver restrições em relação a venda do medicamento, pois chegam a lucrar cerca
de 25%.
A krokodil
chegou à nação russa a cerca de quatro anos, mas por ser nova não existem dados
concretos referentes ao consumo. O governo, no entanto, tem buscado soluções para
o problema. O presidente Dmitry Medvedev pediu que fossem retirados do ar sites
que explicam como e produzida a droga.
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