Por Lorenna Rayanne
A comunidade do Setor M-Norte não está satisfeita com o atendimento do Centro de Saúde Nº 7. Desde de janeiro, não há médico para diagnosticar os pacientes. Além da ausência de um Clínico Geral, há outros problemas que permeiam o local.
A comunidade do Setor M-Norte não está satisfeita com o atendimento do Centro de Saúde Nº 7. Desde de janeiro, não há médico para diagnosticar os pacientes. Além da ausência de um Clínico Geral, há outros problemas que permeiam o local.
“Quando um paciente chega ao Centro de Saúde, ele é encaminhado para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ou da Ceilândia (HRC), pois não tem médico pra atendê-lo. Quando ele chega ao hospital, é encaminhado para o Centro de Saúde novamente. Isso não existe. É um absurdo”, fala Dalzina Vasconcelos, técnica em enfermagem e secretária do Conselho de Saúde.
Após a realização da reunião do Conselho de Saúde com a participação da comunidade, ficaram explícitas todas as dificuldades que os moradores do Setor estão enfrentando quando diz respeito à saúde.
“Procurei o Centro de Saúde por várias vezes para fazer um exame de hormônios a pedido da médica ginecologista e não consegui ser atendida. A solução foi fazer o exame particular, o que foi muito difícil para mim, pois estou desempregada”, relata Rosângela Ferreira Borges, moradora do setor há 30 anos.
Segundo a técnica em enfermagem e integrante do Conselho, Jane Gomes, o Centro de Saúde não tem uma estrutura adequada para atender a população local. “Aqui não tem funcionários suficientes, pois quando um sai de férias, não tem quem o cubra”, conta ela. Provavelmente, é o que vai acontecer essa semana com o rapaz que colhe sangue, e também com a médica ginecologista, que vai sair de licença maternidade.
Um outro problema comum na rotina do Centro de Saúde é em relação ao atendimento aos diabéticos. Jane continua a relatar: “O horário para aplicação de glicose é às 8h, mas se a mesma pessoa quiser aferir a pressão tem que aguardar até às 10h, pois o funcionário que aplica a glicose é o mesmo que afere a pressão”.
A reclamação da comunidade também se dá em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), que não está sendo eficaz, uma vez que esse programa assegura que todos os cidadãos têm direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas Unidades de Saúde vinculadas ao SUS, seja postos, centros ou hospitais. O que não está acontecendo.
A coordenadora do Conselho, a professora Olanda, conta que já procurou o secretário de Saúde Augusto Carvalho em uma reunião que ocorreu no HRT. “Pessoalmente, relatei os problemas do Centro de Saúde, porém não passou de promessas, que tudo será resolvido e contratarão um novo médico. Também já conversei com o deputado Benedito Domingos, durante a festa de aniversário de Taguatinga, mas infelizmente ficou apenas como uma simples conversa”, fala a professora Olanda. E enquanto isso, a população continua a esperar.
Segundo a Secretária de Saúde, o governador José Roberto Arruda, juntamente com o secretário Augusto Carvalho efetivaram na última quinta-feira (9) um total de 778 novos servidores aprovados em concursos públicos de 2005, 2007 e 2008. Dentre esses, 149 clínicos. A Regional de Saúde de Taguatinga está aguardando a nomeação dos médicos recém contratados e o Centro de Saúde 7 tem prioridade.
** Publicado no Jornal Folha de Taguatinga Ano II - Edição Nº9
** Publicado no Jornal Folha de Taguatinga Ano II - Edição Nº9
Infelizmente esse nosso governado que diz resolver ou amenizar nossos hospitais em Brasilia cada dia esta pior, imagine na copa ai e que os hospitais posto de saude ficara o KAUS TOTAL, pessoal reage em quanto a tempo de lutar não vamos deixar que alguns de nossos familiares precise desse atendimento de saude no Distrito Federal moro na M Norte a 21anos e NUNCA consegui realizar um consulta tenho que procurar outro posto como do plano chorar para colocar endereço do trabalho...absurdo esse governador conhecer nossos hospitais e nÃO FAZER NADA...NADA....
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