terça-feira, 1 de setembro de 2009

Gripe Suína

Foto meramente ilustrativa

O Distrito Federal registrou a primeira morte por gripe suína. Entenda melhor como é o processo de transmissão dessa doença que vem assustando o mundo todo.

Um morador de Águas Claras que ficou internado em um Hospital particular de Taguatinga é a primeira vítima fatal da gripe suína no Distrito Federal.


De acordo com a Secretaria de Saúde, ele apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 17 de julho, quando procurou um posto de saúde. Na ocasião, foi orientado a aguardar a evolução dos sintomas.


No dia 21, o paciente foi ao Hospital Regional de Taguatinga e, em seguida, decidiu procurar atendimento na rede particular. Não resistiu aos sintomas e morreu no dia 09 de agosto.

A secretaria informou que não há mais nenhuma morte por influenza A (H1N1) – gripe suína – sob investigação. Até o momento, o Distrito Federal registra 55 casos confirmados da gripe.


Treze pessoas permanecem internadas aguardando confirmação laboratorial. Nenhuma delas está em estado grave.

O primeiro surto da nova doença apareceu no México e desde então o vírus tem se espalhado por países como EUA, Canadá, partes da Europa e Oceania.


No Brasil, os primeiros casos foram registrados em maio e a partir daí o número de casos só fez aumentar. Foram registrados 1566 casos e 45 mortes, até o fechamento desta edição. O estado com mais casos é São Paulo com 666 confirmados e 20 mortes.

* O que é a gripe suína?
- O vírus da gripe suína afeta tipicamente porcos e não humanos. Existem três tipos de influenza, o vírus que causa a gripe. O mais comum em seres humanos, e causador da gripe suína é o Influenza do tipo A. Mas o vírus sofreu mutações com misturas entre vírus que atacam suínos, aves e humanos. O vírus H1N1 é a mesma variedade que causa epidemias de influenza em humanos.

* Como se dá a transmissão?
- É transmitido, entre pessoas, principalmente por espirros e tosses. Os sintomas são febre superior a 39ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal. A forma de contágio mais eficiente deste vírus é a umidade. Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o vírus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade.

* O que fazer para evitar o contágio?
- O período de incubação do vírus é em média de cinco a sete dias e os sintomas aparecem quase imediatamente. Deve-se começar a tomar o remédio dentro de 72 horas depois de confirmada a doença, pois os prognósticos são bons neste período e a melhora é de 100%. Pode-se contagiar ao ar livre se houver pessoas infectadas que tussam e/ou espirrem por perto, mas a via aérea é um meio de pouco contágio. Este novo surto, aparentemente, também causa mais diarréia e vômitos que a gripe convencional. A maioria dos casos ocorre quando pessoas têm contato com porcos infectados ou objetos contaminados circulando entre pessoas e porcos.

* Como se prevenir?
- É mais fácil pegar gripe dando a mão para alguém infectado do que através do ar, já que podemos colocar a mão em contato com o olho e nariz, e contrair o vírus. Ou seja, lave bem as mãos e várias vezes ao dia. Se estiver gripado, cubra o espirro com um lenço e jogue fora. Os familiares de pessoas que faleceram podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. A água de tanques ou caixas de água não transmite o vírus, pois normalmente possui cloro, que mata o vírus. Todos nós somos igualmente suscetíveis, mas os asmáticos devem redobrar os cuidados com a doença.

* Quem está no grupo de risco?

A população que este vírus está atacando mais está na faixa dos 20 a 50 anos de idade. As mulheres grávidas têm o mesmo risco, mas por dois. Podem tomar os antivirais, mas em caso de contágio e com estrito controle médico. O acido acetilsalisílico (aspirina) não é recomendável, pois pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronários, nesse caso siga tomado.

* Com informações do site Agência Brasília

** Matéria publicada no Jornal Folha de Taguatinga - Edição Agosto 2009

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