Foto Lorenna Rayanne
A diferença da capoeira tradicional para a capoterapia está no ritmo e na intensidade dos gestos, pois assim como na capoeira, na capoterapia também há a ginga, contudo, evidentemente não há saltos, nem golpes mais complexos que possam expor os idosos a acidentes.
O trabalho é criação do Mestre Gilvan de Andrade, que deu início à terapia em 1998 com o nome de Capoeira para todos, e a partir de então, foi adotada pelos Centros de Saúde do Distrito Federal, e com o tempo passou por adaptações, ganhando o nome de Capoterapia.
“Eu tinha problema de coluna, fiz tratamento no hospital Sara Kubitschek e somente na capoterapia tive melhora”, conta a aluna pioneira Maria Edinar Modesto, 83 anos, que há 10 participa do projeto.
“Depois da Capoterapia deixei de ser um homem estressado, sem contar que fiz muitos amigos”, diz Ari Eustáquio, 58 anos.
Segundo o Mestre Gilvan, o próximo passo da capoterapia é fazer uma parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), mas para isso é necessário de empresários interessados.
“É muito bonito ver a gente se exercitando, todo mundo igualzinho”, comenta Maria Francisca dos Santos, 66 anos.
**Matéria publicada no Jornal Folha de Taguatinga - Setembro de 2009 - Ano II- nº 11
Lorenna Rayanne
Além de ser uma aula de ginástica, a capoterapia é um lugar de descontração, rir, brincar, aprender e também, de fazer novas amizades. A capoterapia é uma técnica que mistura atividade física e movimentos da capoeira, aliados ao som do berimbau e do pandeiro. É uma terapia corporal que pode ser praticada por pessoas de todas as idades, porém, atualmente a terceira idade é a grande maioria envolvida no projeto.
Além de ser uma aula de ginástica, a capoterapia é um lugar de descontração, rir, brincar, aprender e também, de fazer novas amizades. A capoterapia é uma técnica que mistura atividade física e movimentos da capoeira, aliados ao som do berimbau e do pandeiro. É uma terapia corporal que pode ser praticada por pessoas de todas as idades, porém, atualmente a terceira idade é a grande maioria envolvida no projeto.
A diferença da capoeira tradicional para a capoterapia está no ritmo e na intensidade dos gestos, pois assim como na capoeira, na capoterapia também há a ginga, contudo, evidentemente não há saltos, nem golpes mais complexos que possam expor os idosos a acidentes.
O trabalho é criação do Mestre Gilvan de Andrade, que deu início à terapia em 1998 com o nome de Capoeira para todos, e a partir de então, foi adotada pelos Centros de Saúde do Distrito Federal, e com o tempo passou por adaptações, ganhando o nome de Capoterapia.
Hoje são 16 grupos em todo o DF, que abrange além dos Centros de Saúde outros lugares que se dedicam à comunidade, como por exemplo, a Associação de Idosos de Taguatinga e a Universidade Católica de Brasília.
O projeto da capoterapia também já se expandiu para outros estados brasileiros e é referência internacional. Segundo Mestre Gilvan, o objetivo é atingir 6 mil idosos.
"E gratificante escutar o som do berimbau e ver que ninguém fica parado”, diz Mestre Gilvan.
Na capoterapia, os idosos trabalham tanto o corpo quanto à mente.
Na capoterapia, os idosos trabalham tanto o corpo quanto à mente.
“Eu tinha problema de coluna, fiz tratamento no hospital Sara Kubitschek e somente na capoterapia tive melhora”, conta a aluna pioneira Maria Edinar Modesto, 83 anos, que há 10 participa do projeto.
“Depois da Capoterapia deixei de ser um homem estressado, sem contar que fiz muitos amigos”, diz Ari Eustáquio, 58 anos.
Segundo o Mestre Gilvan, o próximo passo da capoterapia é fazer uma parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), mas para isso é necessário de empresários interessados.
O projeto funcionará da seguinte maneira: o empresário contratará um estudante de Ed. Física da UCB como estagiário para acompanhar os idosos nas aulas de capoterapia, que terão uma preparação com o Mestre. “Isso ajudará a todos, os alunos estarão aprendendo e ganhando bolsa-auxílio, os empresários terão divulgação de suas empresas e o melhor de tudo é poder atender a demanda que eu sozinho não consigo atender. Os idosos serão os mais beneficiados”, relata Gilvan.
“É muito bonito ver a gente se exercitando, todo mundo igualzinho”, comenta Maria Francisca dos Santos, 66 anos.
**Matéria publicada no Jornal Folha de Taguatinga - Setembro de 2009 - Ano II- nº 11