sábado, 19 de junho de 2010

Camisinhas controladas

Imagem meramente ilustrativa retirada da internet

Falta oferta de preservativos em postos de saúde

Por Elkia Carminati

Segundo informações do Ministério da Saúde a última licitação realizada no edital para compra de camisinhas constava 1,2 bilhões de unidades, mas o mercado nacional e internacional só conseguiu entregar 800 milhões de unidades que estão sendo distribuídos pelos estados e municípios.

A preocupação está principalmente no controle de doenças sexualmente transmissíveis como o HPV, HIV entre outras. Como o insumo é visto como primeira necessidade não falta cartazes e material publicitário alertando para o uso do mesmo.

Outro erro decorrente está na distribuição. Nem sempre é feita de uma forma planejada. O que dificulta o acesso ao preservativo.

Segundo, a diretora nacional do programa de DST/Aids, do Ministério da Saúde, Mariângela Simão “Em vários locais as pessoas precisam ter cadastro, assistir palestras ou se submeter a consultas médicas para ter acesso a caminha de graça” afirma. Ela comenta ainda “Há muita burocracia para entrega de preservativos, enquanto a política tinha que facilitar” conclui

Pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde – MS, a cerca de um ano e meio, indica que 8 mil pessoas em todas as regiões tiveram acesso ao preservativo gratuitamente. Apenas 28,2% da população. Mas em sua maioria são os jovens entre 15 e 24 anos representam 36,4%.

Indicadores

Segundo levantamento de dados realizado pelo Governo Federal com 8 mil pessoas, de 15 a 64 anos, de todas as regiões do país, inclusive da área urbana, concluiu sobre o hábito do brasileiro de usar a caminha:

  • A chance de quem já pegou preservativo de graça usá-lo é 2 vezes maior do que em relação aos que nunca pegaram;
  • A probabilidade de um homem usar preservativo é 40% maior que a de uma mulher utilizar;
  • A chance de uma pessoa usar a camisinha cai 1% ao ano. Portanto, os jovens são os que mais usam;
  • A chance de os solteiros usarem camisinha é 3 vezes maior do que aqueles com companheiros;

Fonte: Ministério da Saúde

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